sexta-feira, 29 de abril de 2011

Darlene e o pedreiro.

Darlene é uma jovem de vinte e três anos e se prepara para seu primeiro casamento. A jovem estuda, trabalha e é noiva do tão maravilhoso rapaz, João. Eles já são namorados à três anos e decidiram se casar.
Eles começam a construir a casa, duas ruas após a atual casa de Darlene. Os pedreiros contratados por João são três: Marcos, Pedro e Vítor. Todos eles muito de boa aparência para meros pedreiros, afinal, pedreiros têm sempre a aparência de cansados e sujos, pelo menos em ambiente de trabalho.
Mas o que mais chamou a atenção de Darlene foi o Vítor, um belo jovem alto, cabelos castanhos, corpo atlético e muito atraente. Darlene não tirava os olhos do rapaz enquanto João acerta os últimos detalhes para o início das obras, com os outros pedreiros. A reunião entre eles termina e João entra no carro com a jovem e diz:
_ Amor, observe bem esses pedreiros, senão ele vão enrolar com essa obra e a gente enrola no casamento também, sabe como pedreiro é né!?
_ Claro meu bem, eu fico de olho neles.
E Darlene realmente ficou de olho, só que em um só, no Vítor.
Os dias e semanas foram passando, e os olhares dos dois aumentavam. A casa já estava semi pronta, faltava colocar a laje e os acabamentos internos. Então numa certa manhã de quarta-feira, Marcos e Pedro se atrasaram e como Darlene morava perto do terreno, resolveu mais uma vez observar o rapaz. Quando chegou, percebeu que só o Vítor estava presente e então perguntou:
_ Ué, cadê os outros pedreiros?
_ Olha dona! Eles vão se atrasar, eles moram longe e são irmão, tão vindo junto de casa.
_ Ah, entendi.
Os olhares se entrelaçaram, e Vítor correu na direção de Darlene e a carregou para dentro da casa e ali eles fizeram amor. Durante uma hora as cenas de traição predominaram no lugar.
De repente, entram os dois pedreiros e o noivo de Darlene.
_ Sua vadia! Safada! Eu me dedicando à você, fazendo tudo por você e é assim que você me paga?!
_ Me desculpa João, isso não significa nada para mim. Me desculpe! É você que eu amo.
_ Some da minha vida, galinha, suja.
E num ato impensado, João pega uma marreta e começa a quebrar tudo na casa, até o momento que ele percebe e diz:
_ Não, eu não vou quebrar a casa que com tanto cuidado eu construí. Eu vou terminá-la e entrarei com uma outra mulher aqui, casado e feliz. E você Darlene, vai passar o resto da sua vida sozinha, porque é isso que você merece, ficar sozinha. Mulher vadia, merece morrer só. Eu nunca vou te perdoar.

Dois anos se passaram, João se casou com Júlia, uma moça que ele conheceu em um consultório médico. Darlene se casou com o pedreiro e está grávida de gêmeos, está sem trabalhar e apanhando dele. No fim Darlene percebeu que se envolver numa aventura não daria a ela benefício nenhum e se arrependeu. Se guiou pela beleza e fracassou. Os outros pedreiros construíram em êxito a casa e foram muito bem pagos.