Quem disse que as mulheres precisam ser perfeitas?

Se sentarmos por alguns minutos em frente á TV o que vemos são: mulheres lindas, gostosas e malhadas. A mídia nos propõem uma diversidade de belezas muito parecidas e diferentes ao mesmo tempo. As mulheres estão cada vez mais artificiais, loiras e falsificadas. O cabelo já não é mais o mesmo, já passou por inúmeras escovas sejam estas progressivas, londrinas, marroquinas e etc. As unhas são postiças, o lábio, seio e bunda tem enchimento. Está tudo muito falsificado e se a mulher não tem isso ela é considerada estranha. O que há de errado com estria e celulite? Eu não preciso ser uma Nicole Bahls para ter namorado e nem preciso tentar ser burra para ganhar dinheiro.

Diferente das novelas, eu acordo com olhos inchados e sujos, mal hálito e o cabelo todo bagunçado. Não tenho nem bunda e nem peito em excesso, mas sou muito feliz do jeito que sou. Meus olhos não são azuis e nem tenho cabelos loiros, mas tenho amigos que amam andar comigo, mesmo não sendo o exemplo de mulher perfeita.

O que há de errado em ser normal? Porque tenho que ser artificial? Onde está escrito que eu tenho que ser assim? Eu tenho que me sentir bem comigo mesma. Andar desarrumada e mesmo assim estar linda. Não tenho que andar alisada e nem maquiada o dia todo, eu só tenho que ser feliz com a pessoa que sou.

Eu te amo assim mesmo....

Numa manhã de sexta-feira pude presenciar uma cena que me fez pensar. Estava eu no ônibus indo para o meu trabalho, quando entra um senhor de uns 65 anos junto com uma mulher de uns 40 no máximo. Uma bela mulher, alta, ruiva com o corpo que qualquer homem admira. Já o senhor que a acompanhava não era tão bonitão assim, mas era bem afeiçoado. De primeira pensei que eles eram amigos de trabalho, mas ao se despedir do homem, ela lhe deu um caliente beijo nos lábios e eu pensei.... "caramba! Eles são namorados." Daí eu vi que na mão esquerda da moça havia uma aliança e vi que na mão dele também, e isso deduziu que os dois sejam casados.

Diante desta cena, percebi que o amor realmente não tem idade. E há tantas pessoas que se limitam quando se diz respeito á felicidade. Pensam no que os outros vão pensar e como vão se portar diante da situação. Mas, porque perder tempo com as idéias dos outros, quando a vida é sua?
Ahhhh, a vida. Ela passa tão rápido. Ontem parecia que eu tinha 10 anos e brincava de bola na rua com meus meus amigos, depois já tenho 15 e me determino á cuidar das coisas de casa para ajudar a mamãe. Hoje já tenho 22 e estou cheia de responsabilidades, trabalho, curso, faculdade e tantas outras coisas. Em meus 30, já pretendo talvez me casar e construir família e assim o tempo vai passando, até que eu me torno idosa e o que me sobrará serão meus netinhos para me divertirem.
E ai eu me pergunto. Será que vivi a vida como ela merece ser vivida?
Ela passa tão rápido que não dá tempo de pensar muito e sim viver. Beijar quando tiver vontade, comer chocolate sem ficar pensando que posso engordar uns quilinhos e desagradar a visão masculina de um esteriótipo de beleza, dormir menos, brincar mais, visitar um museu, ir ao Pão de Açúcar, conhecer outro país, fazer mais amigos. A vida é feita para momentos bons. Até porque viver momentos ruins só traz coisas ruins e a vida é bela.
Para que desperdiçá-la com brigas e ofensas, com mágoas guardadas e rotina pré definidas?
APENAS VIVA!
Beije quem você quiser beijar, case se quiser, trabalhe onde você gosta, coma o que quiser comer (com uma certa moderação é claro), faça amor com quem você confia e ama, sexo sem amor não deve ser a mesma coisa, mude para um emprego melhor, abrace mais seus parentes e amigos.
Asssim.... sua vida será mais vivida.

Foi num beijo.

Era carnaval de 2008 quando Ana viajou com suas amigas e primas para Saquarema, região dos lagos do Rio de Janeiro. O tempo estava quente e as praias lotadas. Eram crianças correndo de um lado para o outro e jogando areia nos banhistas. A noite chegava quando Ana ainda estava na praia com suas amigas. Ás 18h passava um bloquinho de carnaval quando ela e suas companheiras de balada decidiram acompanhar. O Bloco parou e elas também. Ana estava molhada e de biquini e shorts ainda quando avistou Vitor de longe. Os olhares se entrelaçaram e um clima rolou. Mas parada Ana estava e assim permaneceu.

Sem coragem de falar com o jovem bonito ela dali saiu e ficou perto de um quiosque na beira da praia quando uma mão tocou em seu ombro e o papo começou. Palavras rolavam pelo ar até que Vitor a beijou e os dois juntos ficaram por quase uma hora. O frio acabou quando os braços do jovem acalentaram o corpo da jovem. Os dois se entenderam naquele momento.

Infelizmente Ana precisava ir, mas antes disso ela conheceu os dois irmãos gêmeos de Vitor.

Ana pensava que jamais encontraria Vitor novamente e o beijo do rapaz não saia de sua cabeça. Até que por volta das 22h quando passeava pela cidade um rapaz lhe apareceu. Seu irmão apareceu e ela quase beijou o irmão errado, mas por sorte o erro não aconteceu. Depois de três anos Ana e Vitor se reencontraram nas famosas redes sociais pena que o amor não tenha prosseguido formariam um lindo casal.

Quando dizem que amor de verão não sobe serra falam a verdade e a informação procede.

Morena da Lapa

Na noite no Rio de Janeiro, todo mundo é de todo mundo e ninguém é de ninguém. É numa dessas que Murilo um estudante de nutrição sai da faculdade, numa sexta-feira a noite e decide tomar uma cerveja. Sente-se estimulado a sair com todos seus melhores amigos da faculdade para beber e acordar no sábado para o futebol.

_Hoje eu vou relaxar.

_Realmente você precisa se distrair Murilo, lá em casa tem espaço, topa? Responde Ana Clara, uma menina com quem Murilo tem um relacionamento casual.

_Quando vocês vão assumir esse namorico? Pergunta João

_Quando? No dia que eu amar a Ana. Retruca Murilo com ironia.

A mesa começa a lotar, nos bares vários estudantes rindo e se divertindo. É quando de repente Julia chega. Uma bela morena de cabelos cacheados, com um vestidinho vermelho envolvente. Murilo rapidamente a observa. Ao som de Ana Carolina e Seu Jorge na música Comparsa, ela e seus amigos começam a cantar e dançar. O gingado da morena, fascina Murilo, que não consegue tirar os olhos da moça. Ela vendo que está sendo observada, dança mais ainda, dá um leve sorriso para Murilo, é quando Ana Clara percebe, começa a sentir ciúmes.

Julia se senta e toma uma cerveja. Murilo por sua vez arranca uma folha de seu caderno e escreve:

"LINDA! VOCÊ É SIMPLISMENTE LINDA!

MEU NOME É MURILO E TÔ SOLTEIRO

SE O INTERESSE FOR RECÍPROCO RESPONDA".

Murilo entrega o papel ao garçom e pede que ele o entregue a moça. Ela o lê e ri.

Murilo a olha com ar de sedutor, seus amigos na mesa nem percebem o clima, porém, Ana percebia tudo o que estava acontecendo.

O garçom volta com o papel contendo a resposta

ME ENCONTRE NA OUTRA RUA, DAQUI A 10 MINUTOS.

Em cinco minutos ele já estava parado encostado num GOL vermelho. Ela chega e diz:

_Olá!

_Ola, linda morena. Posso saber seu nome?

_Não, ainda é segredo, um dia você saberá. Responde ela com tom de sedução.

_Porque? Pergunta ele aos risos.

_Porque com você não quero que tudo termine com apenas um beijo

Ele fixou seu olhar na morena, porém, de repente carros da polícia passam na rua atirando num Corsa logo a frente. Os dois correm e se separam, a noite acaba ali. Durante um mês, Murilo freqüenta aqueles bares assiduamente em busca da morena da Lapa. A vida do universitário muda, ele não pára de pensar naquela mulher, a procura nos sites de relacionamento, mas a procura é em vão, pois nem o nome dela ele sabia.

Três meses se passam e ele sai com o mesmo grupo de amigos para o Corcovado, ele observa a vista, quando ouve uma voz que lhe parece conhecida. Num giro ele reencontra a morena, encaminho um grupo de cinco turistas americanos.

Ele a puxa pelo braço e diz:

_Agora, nem um ataque terrorista me separa de você.

Darlene e o pedreiro.

Darlene é uma jovem de vinte e três anos e se prepara para seu primeiro casamento. A jovem estuda, trabalha e é noiva do tão maravilhoso rapaz, João. Eles já são namorados à três anos e decidiram se casar.

Eles começam a construir a casa, duas ruas após a atual casa de Darlene. Os pedreiros contratados por João são três: Marcos, Pedro e Vítor. Todos eles muito de boa aparência para meros pedreiros, afinal, pedreiros têm sempre a aparência de cansados e sujos, pelo menos em ambiente de trabalho.

Mas o que mais chamou a atenção de Darlene foi o Vítor, um belo jovem alto, cabelos castanhos, corpo atlético e muito atraente. Darlene não tirava os olhos do rapaz enquanto João acerta os últimos detalhes para o início das obras, com os outros pedreiros. A reunião entre eles termina e João entra no carro com a jovem e diz:

_ Amor, observe bem esses pedreiros, senão ele vão enrolar com essa obra e a gente enrola no casamento também, sabe como pedreiro é né!?

_ Claro meu bem, eu fico de olho neles.

E Darlene realmente ficou de olho, só que em um só, no Vítor.

Os dias e semanas foram passando, e os olhares dos dois aumentavam. A casa já estava semi pronta, faltava colocar a laje e os acabamentos internos. Então numa certa manhã de quarta-feira, Marcos e Pedro se atrasaram e como Darlene morava perto do terreno, resolveu mais uma vez observar o rapaz. Quando chegou, percebeu que só o Vítor estava presente e então perguntou:

_ Ué, cadê os outros pedreiros?

_ Olha dona! Eles vão se atrasar, eles moram longe e são irmão, tão vindo junto de casa.

_ Ah, entendi.

Os olhares se entrelaçaram, e Vítor correu na direção de Darlene e a carregou para dentro da casa e ali eles fizeram amor. Durante uma hora as cenas de traição predominaram no lugar.

De repente, entram os dois pedreiros e o noivo de Darlene.

_ Sua vadia! Safada! Eu me dedicando à você, fazendo tudo por você e é assim que você me paga?!

_ Me desculpa João, isso não significa nada para mim. Me desculpe! É você que eu amo.

_ Some da minha vida, galinha, suja.

E num ato impensado, João pega uma marreta e começa a quebrar tudo na casa, até o momento que ele percebe e diz:

_ Não, eu não vou quebrar a casa que com tanto cuidado eu construí. Eu vou terminá-la e entrarei com uma outra mulher aqui, casado e feliz. E você Darlene, vai passar o resto da sua vida sozinha, porque é isso que você merece, ficar sozinha. Mulher vadia, merece morrer só. Eu nunca vou te perdoar.

Dois anos se passaram, João se casou com Júlia, uma moça que ele conheceu em um consultório médico. Darlene se casou com o pedreiro e está grávida de gêmeos, está sem trabalhar e apanhando dele. No fim Darlene percebeu que se envolver numa aventura não daria a ela benefício nenhum e se arrependeu. Se guiou pela beleza e fracassou. Os outros pedreiros construíram em êxito a casa e foram muito bem pagos.